31 de agosto de 2008

de olhos no chão e sem máquina na mão

A minha máquina fotográfica morreu mesmo. Que falta me faz. Sem ela vejo o meu manifesto anti-beatas-no-chão a meio gás. Mas não é grave. Pus-me a pesquisar e encontrei pessoas cujas máquinas não avariaram. E mais, pessoas que pensam como eu, têm ideias muitíssimo mais originais, expressam a sua opinião e, ao que vejo, não são agredidas. Eis:

Beatas no chão à porta dum bar de Toronto.

Um carro de beatas.

Um senhor que decidiu catar lixo e (não pode!!!) encontrou mais beatas que outra coisa.

Beatas.

Beatas gigantescas.

O "beatão"!

Se alguém desse lado se deixou contagiar pela minha paranóia, quiser fotografar o que eu não posso e enviar-me por email para eu publicar aqui, fico muito agradecida.

25 de agosto de 2008

fon fon fon

Há uns meses estava eu no comboio, entre uma pintura e casa. O telemóvel apitou e era uma mensagem do Tiaguinho, mais ou menos assim: Nat, ouve o cd "Deolinda - Canção ao Lado" que vais gostar.

Hoje caí no MySpace dos Deolinda. E apaixonei-me por esta música que se segue. O cd será meu assim que o vir.



Tiaguinho que me adivinhas. Saudades... um abraço daqueles.

24 de agosto de 2008

eurocêntimos

Isto está bonito sem máquina fotográfica... só me ocorrem coisas perfeitamente idiotas, que são as que mais me fazem rir. Agora lembrei-me dum dia em que estava lá no sul com a Di. Estávamos a adormecer já com a luz apagada e eu já estava mais para lá do que para cá, que é quando tenho visões incríveis e as consigo descrever, apesar da baba.

"Di! Eu vou ganhar 6000 euros Di! Eu sinto! Seis mil euros. Tenho de jogar no Euromilhões. Vou jogar no Euromilhões..."

Na sexta-feira seguinte fui jogar no Euromilhões com dois queridos colegas da Di. Passei o resto da tarde a papaguear aos ouvidos de um deles (olá Vitor! ^.^) acerca da minha sorte grande, a imaginar como seria a histeria de ficar milionária em directo, a visualizar os números, a simular o sorteio, a quase-rezar pelos seis mil euros MEU DEUS EU ESTAVA PRESTES A FICAR MILIONÁRIA!
E pelo meio:

"Mas... Vitor... Seis mil euros não chegam sequer a um milhão! Não vou ficar milionária coisa nenhuma!"

Ao que ele me respondeu, sábio:

"Pensa em cêntimos, Nat. Milhões de cêntimos!"



Escusado será dizer que nessa noite voltei a cortar relações com o Euromilhões.

a culpa é da Naide Gomes

Hoje sonhei que tinha uns abdominais iguais aos dela. Contraía-os, em frente ao espelho e tocava-lhes, incrédula, com a ponta do dedo. Era tudo músculo. Até o meu umbigo estava diferente. Ficava tão orgulhosa que me punha a dançar como a Shakira.
Acordei e a primeira coisa que fiz foi confirmar se a minha barriga mole tinha mesmo desaparecido.

Em vez de dançar, cantei Es una tortura... perderte!

23 de agosto de 2008

este post é uma adivinha para os que não gostaram da anterior

Qual é a coisa, cal é ela, que ainda agora falei nela?

este post é dedicado a todos os que não acreditam que eu sou mesmo um doce



Só para quem não me conhece pessoalmente, eu sou aquela verdinha que escorrega na risca amarela do arco-íris. Acredite quem quiser.

22 de agosto de 2008

R: beatas, ora pois!

Conto-as, chocada. Pareço tolinha mas não me interessa.
Os meus pais e a minha avó nunca me admitiram sequer a possibilidade de deitar lixo para o chão. A minha avó, quando via bem e via alguém a deitar algo para o chão, não hesitava em se aproximar do porcalhão e dizer que a rua é de todos. Admiro-a. Eu fico a olhar, horrorizada. Estamos no século XXI e ainda existem pessoas que não conhecem o conceito de pequenos actos.
Não digo que os fumadores (parte deles, claro) sejam os únicos a sujar o chão mas são com toda a certeza os que o fazem mais descontraidamente, vezes e vezes seguidas. Eu vejo. Acabam o cigarro e a beata tem lugar guardado no chão (e o chão é tão grande e eu sou mesmo mesquinha), mesmo que a dois metros dum caixote do lixo. Porque sim. Porque até se apaga com o pé e pronto. Porque estando no chão já não lhes pertence. Ou porque lançadas por uma janela ganham asas e voam felizes até ao país das beatas.
Uma beata é só uma beata. Mede uns centímetros porra, e é biodegradável. E eu é que tenho este mau feitio. E se for a multiplicar as beatas que um fumador deita para o chão num dia pelos dias em que o fez e os anos há que fuma, ó minha gente, é tão pouco!!! E multiplicado por todos (quantos?) os fumadores que o fazem, pfff... quando acabar a conta já elas se degradaram todas todinhas e adubaram a Terra!

Se há coisa de que tenho a certeza hoje, é que a tolerância consiste em aceitar e respeitar as diferenças, e não fechar os olhos fingindo aceitar o inaceitável.

A rua é de todos e também é minha.

adivinha

Tenho andado pelas ruas a olhar para o chão. Elas são dezenas e dezenas, da casa dos meus pais até à minha. Mas em Lisboa, meus amigos... Os passeios e valetas têm outra graça. Na calçada portuguesa então, não há vassoura que as apanhe.
Enojam-me. Tenho vontade de as catar todas, contar, distribuir em sacos e devolvê-las, num acto simbólico, a quem de direito. E dizer "Olhe faz favor! Deixou cair isto.".

O que são?

21 de agosto de 2008

vi-a

Vi-a. O sangue ferveu-me nas veias. Não há pessoa que eu odeie mais na vida do que ela. Sim, eu que se não fosse gente seria um pequeno pónei e que me comovo a observar plantas e insectos. É um ódio tão grande que gosto de me imaginar a atropelá-la. O meu sonho é pôr-me a dois palminhos dela, olhá-la nos olhos e dizer "Odeio-te. Cabra do monte. Odeio-te!" - aposto que o ódio até me passava. E de seguida era presa.

19 de agosto de 2008

desculpinhas

... a quem vem aqui e fica desapontado como eu fico quando vou aos meus blogues favoritos e dou de caras com o mesmo post, dias e dias seguidos. Eu estou por aqui, ainda de férias e ainda muito cansada. Longe da internet e volta e meia de olho nos Jogos Olímpicos. Sempre que vejo um atleta a chorar, seja de alegria ou de tristeza, fico com um nó na garganta e apetece-me ir para dentro da televisão abraçá-lo muito.

A máquina fotográfica avariou. Está tal e qual a dona.
Até já.
Beijinhos.

9 de agosto de 2008

azul


No Algarve o sol não se põe no mar. É giro.
Longe do sol vermelho, a luz é azul. O muro caiado da praia, a areia e os seus habitantes. E eu. Azul.

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